Clientes não precisam ir até o local do imóvel
ou em imobiliárias para compra
Imobiliárias e corretores precisaram se reinventar
durante a pandemia – os clientes não saíam mais de casa para visitar os imóveis
ou tinham medo de investir pela instabilidade do momento, entre outras questões
que prejudicaram muitos negócios. Foi, então, que as imobiliárias precisaram
investir ainda mais em marketing digital e acelerar os processos de vendas
eletrônicas. O cenário pandêmico antecipou uma transformação no setor, tanto
para as empresas, como para o consumidor, a partir das oportunidades de encontrar,
comprar e vender produtos, por meio da internet e de plataformas eletrônicas.
É o caso da Rizzo Imóveis, em Goiânia (GO), que oferece aos clientes a comodidade de ter todos os processos de compra realizados com aparelhos eletrônicos, sem a necessidade dos clientes irem até a imobiliária. Com a tecnologia disponível, o cliente busca a informação pelo próprio celular ou computador, encontra dados dos imóveis de interesse em mecanismos de busca, como o Google; ou mesmo nas redes sociais, que também ganharam impulsionamento das empresas. Também têm acesso direto aos corretores por meio de aplicativos de mensagem instantânea, como o Whatsapp.
Para atrair os compradores, de forma on-line, pode
ser apresentado tour completo pelos empreendimentos, com detalhes exibidos por
meio de fotos, vídeos, tomadas aéreas e outras ferramentas de marketing. Com
essas opções, têm acesso aos produtos, e com o auxílio do corretor, finalizam a
compra. Essa experiência foi vivida pela cliente da Rizzo Imóveis, Regiane
Rocha, que mora em Tampa, nos Estados Unidos, e comprou, à distância, um lote
residencial, no empreendimento Maria Monteiro, em Trindade (GO). Ela conta que
começou a buscar imóveis no Google, lembrou do nome da imobiliária, que após um
primeiro contato, viabilizou as conversas com o corretor por Whatsapp.
“A tecnologia me ajudou bastante porque eu não
deixei no Brasil um procurador, uma pessoa para fazer as coisas por mim. Então,
ter essa facilidade, do corretor ir até o imóvel, fazer um vídeo, me enviar,
foi prático, me ajudou muito. Agiliza nossa vida, porque o cotidiano aqui é
muito corrido, não temos muito tempo para ficar pesquisando. E você ter um
corretor e uma imobiliária de confiança valem a pena. Como eu estou longe,
busquei uma empresa que tem nome no mercado. Um investimento para o futuro,
porque eu não penso em voltar agora para o Brasil, e quero comprar mais lotes e
investir para pensar em uma aposentadoria, ter opção de fazer algo com os
imóveis”, conta Regiane.
Venda eletrônica
O diretor Comercial e de Marketing da Rizzo
Imóveis, Herberth Moreira, explica que nas vendas eletrônicas, em nenhum
momento o cliente precisa ir até a Rizzo. “Saímos na frente de outras empresas,
porque antes da pandemia já apostamos em inovação e no desenvolvimento desses
aplicativos. Foram feitos investimentos em sistemas de hardware e software, e
nossos arquivos são armazenados em nuvem. Com a pandemia, a venda digital veio
por necessidade, mas aproveitamos a oportunidade e houve uma transformação no mercado
imobiliário. Os clientes gostam, ganhamos em tempo e no crescimento de
transações nesse formato”, afirma.
De acordo com o diretor Comercial, as vendas
eletrônicas aumentaram entre 20 a 30% desde 2020, inclusive para clientes que
moram em outros países. Nesses casos, os corretores também realizam
videoconferências on-line e conseguem atender a esse público. “Durante a
pandemia, sem a tecnologia estaríamos impedidos de exercer a profissão. E,
hoje, avaliamos que se não tivéssemos buscado soluções para aquele momento de
mercado, ainda estaríamos muito distantes da nossa atual realidade, dos avanços
tecnológicos que conquistamos. Ganha o cliente, que não precisa se deslocar, e
também o corretor, que aprova a agilidade nos processos e as oportunidades de vender
mais”, pontua.
Para entender melhor os procedimentos adotados na
imobiliária, ele ainda descreve algumas etapas desse tipo de venda: “quando o
cliente demonstra interesse pelo produto, recebe um formulário para
preenchimento e envia a proposta para compra. Depois é realizada a análise de
crédito e, posteriormente, o contrato é assinado eletronicamente. Para realizar
esses trâmites, a empresa ainda alinha com o cliente o uso de dois aplicativos,
desenvolvidos pela própria Rizzo, para envio de documentos”, esclarece.
Inovação
O presidente da Rizzo Imóveis, Dalton Carvalho,
afirma que, com o processo de inovação da empresa, houve uma melhoria de
aproximadamente 50% do índice de produtividade. E ele traz um exemplo disso: no
lançamento de um produto, era necessário elaborar uma tabela de vendas para o
corretor, um mapa com o produto, imprimir todo o material, inclusive os
contratos. O profissional buscava a documentação impressa e ia fazer a venda.
Depois ele devolvia o contrato, que era inserido no sistema. Posteriormente era
necessário conduzir os documentos para assinaturas, e depois ainda era
realizado o arquivamento dos papéis, o que, no total do processo, levava
aproximadamente 160 dias.
“Hoje fazemos com aproximadamente 10 dias e a
tendência é melhorar ainda mais. Na hora em que o corretor faz a venda,
primeiro, ele não precisa mais carregar papel, o que traz um ganho para o meio
ambiente. Com o aplicativo na mão, o corretor tem o mapa, os valores, pode
fazer simulações, não gasta combustível, no próprio sistema avalia o score de
crédito do cliente e já libera a venda. Nesse mesmo momento, o comprador já
recebe o contrato, faz a assinatura eletrônica e recebe o documento assinado
por nós. Em questão de minutos, recebe tudo isso. Ganho de produtividade enorme
para nós, ganho para o meio ambiente, para o corretor, para o cliente. Sem
falar que o processo é mais seguro”, finaliza.