A anta é um animal imponente, de porte singular e hábitos marcantes. Sua influência na dispersão de sementes, modificação do ambiente, controle populacional de plantas invasoras, ciclagem de nutrientes e preservação da biodiversidade faz dela uma espécie importante para o equilíbrio do nosso ecossistema. Descubra a fama de “jardineira” e outras curiosidades sobre o maior mamífero terrestre da América do Sul.
- Dispersão de sementes - A
anta é um dos principais dispersores de sementes no Cerrado. Ao se alimentar de
frutas e vegetais, ela ingere as sementes e as excreta em diferentes áreas do
seu território. Essa ação de dispersão é essencial para a regeneração e o
fortalecimento das plantas do cerrado, garantindo a diversidade e a
continuidade do bioma.
- Modificação do ambiente – Ao
se movimentarem por diferentes áreas em busca de alimento, elas criam clareiras
e trilhas no meio da vegetação densa. Essa ação promove a diversificação de
microambientes e favorece o crescimento de diferentes espécies vegetais,
proporcionando um equilíbrio ecológico essencial para o bioma.
- Controle populacional de
plantas invasoras - Algumas plantas invasoras representam uma ameaça à
biodiversidade do cerrado, competindo com as espécies nativas por recursos e
espaço. A anta desempenha um papel crucial no controle populacional dessas
plantas, pois se alimenta delas, limitando seu crescimento descontrolado e
permitindo que as espécies nativas tenham melhores chances de sobrevivência e
desenvolvimento.
- Ciclagem de nutrientes - As
fezes da anta são ricas em nutrientes essenciais para as plantas. Ao excretar
esses nutrientes no solo, ela contribui para a ciclagem de nutrientes do
ecossistema do cerrado. Isso resulta em solos mais férteis, propícios ao
crescimento e desenvolvimento das plantas, promovendo a sustentabilidade e a
saúde do bioma.
- Preservação da biodiversidade - A anta é considerada uma espécie-chave para a manutenção da biodiversidade do Cerrado. Sua presença influencia positivamente outras espécies, uma vez que seu comportamento de forrageamento e sua movimentação pelo território criam oportunidades para a interação entre diferentes seres vivos. Além disso, ao proteger o habitat da anta, estamos também protegendo uma série de outras espécies que dependem diretamente do cerrado para sobreviver.
Fica evidente que proteger essa espécie tão
emblemática é fundamental para garantir a saúde e a sustentabilidade desse
bioma rico e diversificado. Por isso, Instituto Rizzo teve a iniciativa de
criar uma escultura em fibra de vidro da anta para destacar a importância desse
símbolo nacional na proteção da biodiversidade, além de ressaltar a diversidade.
Clique aqui para saber mais sore essa escultura.